quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

2º DOMINGO DA QUARESMA (ano B)

Leitura do Livro do Génesis
(Gen 12,1-4)
Naqueles dias, o Senhor disse a Abrão: «Deixa a tua terra, a tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que Eu te indicar. Farei de ti uma grande nação e te abençoarei; engrandecerei o teu nome e serás uma bênção. Abençoarei a quem te abençoar, amaldiçoarei a quem te amaldiçoar; por ti serão abençoadas todas as nações da terra». Abrão partiu, como o Senhor lhe tinha ordenado.


SALMO RESPONSORIAL – SALMO 32 (33)
Refrão: Esperamos, Senhor, na vossa misericórdia.

A palavra do Senhor é recta,
na fidelidade nascem as suas obras.
Ele ama a justiça e a rectidão:
a terra está cheia da bondade do Senhor.

Os olhos do Senhor estão voltados para os que O temem,
para os que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas
e os alimentar no tempo da fome.

A nossa alma espera o Senhor:
Ele é o nosso amparo e protector.
Venha sobre nós a vossa bondade,
porque em Vós esperamos, Senhor.


Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo a Timóteo
(2 Tim 1,8b-10)
Caríssimo: Sofre comigo pelo Evangelho, apoiado na força de Deus. Ele salvou-nos e chamou-nos à santidade, não em virtude das nossas obras, mas do seu próprio desígnio e da sua graça. Esta graça, que nos foi dada em Cristo Jesus, desde toda a eternidade manifestou-se agora pelo aparecimento de Cristo Jesus, nosso Salvador, que destruiu a morte e fez brilhar a vida e a imortalidade, por meio do Evangelho.


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
(Mt 17,1-9)
Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João seu irmão e levou os, em particular, a um alto monte e transfigurou Se diante deles: o seu rosto ficou resplandecente como o sol e as suas vestes tornaram se brancas como a luz. E apareceram Moisés e Elias a falar com Ele. Pedro disse a Jesus: «Senhor, como é bom estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui três tendas: uma para Ti, outra para Moisés a outra para Elias». Ainda ele falava, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra e da nuvem uma voz dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai O». Ao ouvirem estas palavras, os discípulos caíram de rosto por terra a assustaram se muito. Então Jesus aproximou se e, tocando os, disse: «Levantai vos e não temais». Erguendo os olhos, eles não viram mais ninguém, senão Jesus. Ao descerem do monte, Jesus deu lhes esta ordem: «Não conteis a ninguém esta visão, até o Filho do homem ressuscitar dos mortos».


BOA NOTÍCIA
Do Tabor ao monte Calvário
O Evangelho do próximo domingo, dia 1 de Março, descreve-nos a experiência vivida por Pedro, Tiago e João, no alto do monte Tabor, quando testemunharam a Transfiguração de Jesus, ou seja, aquele breve momento em que Cristo revelou a sua glória divina sob a forma de uma luz refulgente. Este episódio aparece todos os anos no segundo domingo da Quaresma, como anúncio/antecipação da Ressurreição, para que, ao longo deste tempo de preparação pascal, estejamos bem conscientes de que o horizonte, para onde caminhamos, é Jesus ressuscitado.

A reacção de Pedro verbaliza o desejo profundo de prolongar ao máximo aquele momento e de permanecer para sempre no torpor da contemplação: «Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés, outra para Elias».

No entanto, contra todos aqueles que acusam a religião de ser um “ópio do povo”, este episódio ensina que não podemos viver para sempre no Tabor, alheados da realidade concreta do mundo, ou sem vontade de intervir para o renovar e transformar. Para não trair a beleza que encontrámos, é preciso “descer do monte” e indicar aos irmãos a vereda que leva ao cume mais alto. A glória que nos foi revelada não pode corromper-se num prazer egoístico, porque é comunhão perfeita, partilha sem limites e dom total de si. Porém, a experiência da contemplação da beleza de Deus é essencial: é dali que provém a coragem e força necessárias para “regressar ao mundo”, fazer da nossa vida um dom e um instrumento nas mãos do Senhor e, com Ele, subir uma outra colina onde doamos tudo o que somos e possuímos: a colina do Calvário.

P. Carlos Caetano
in LusoJornal 25.02.2015



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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

1º DOMINGO DA QUARESMA (ano B)

Leitura do Livro do Génesis
(Gn 9,8-15)
Deus disse a Noé e a seus filhos: «Estabelecerei a minha aliança convosco, com a vossa descendência e com todos os seres vivos que vos acompanham: as aves, os animais domésticos, os animais selvagens que estão convosco, todos quantos saíram da arca e agora vivem na terra. Estabelecerei convosco a minha aliança: de hoje em diante nenhuma criatura será exterminada pelas águas do dilúvio e nunca mais um dilúvio devastará a terra». Deus disse ainda: «Este é o sinal da aliança que estabeleço convosco e com todos os animais que vivem entre vós, por todas as gerações futuras: farei aparecer o meu arco sobre as nuvens e aparecer nas nuvens o arco, recordarei a minha aliança convosco e com todos os seres vivos e nunca mais as águas formarão um dilúvio para destruir todas as criaturas».


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 24 (25)
Refrão: Todos os vossos caminhos, Senhor, são amor e verdade para os que são fiéis à vossa aliança.

Mostrai-me, Senhor, os vossos caminhos,
ensinai-me as vossas veredas.
Guiai-me na vossa verdade e ensinai-me,
porque Vós sois Deus, meu Salvador.

Lembrai-Vos, Senhor, das vossas misericórdias
e das vossas graças que são eternas.
Lembrai-Vos de mim segundo a vossa clemência,
por causa da vossa bondade, Senhor.

O Senhor é bom e recto,
ensina o caminho aos pecadores.
Orienta os humildes na justiça
e dá-lhes a conhecer a sua aliança.


Leitura da Primeira Epístola de São Pedro
(1 Pe 3,18-22)
Caríssimos: Cristo morreu uma só vez pelos pecados – o Justo pelos injustos – para vos conduzir a Deus. Morreu segundo a carne, mas voltou à vida pelo Espírito. Foi por este Espírito que Ele foi pregar aos espíritos que estavam na prisão da morte e tinham sido outrora rebeldes, quando, nos dias de Noé, Deus esperava com paciência, enquanto se construía a arca, na qual poucas pessoas, oito apenas, se salvaram através da água.


Evangelho de Nosso senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
(Mc 1,12-15)
Naquele tempo, o Espírito Santo impeliu Jesus para o deserto. Jesus esteve no deserto quarenta dias e era tentado por Satanás. Vivia com os animais selvagens e os Anjos serviam-n’O. Depois de João ter sido preso, Jesus partiu para a Galileia e começou a pregar o Evangelho, dizendo: «Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho».


BOA NOTÍCIA
Quarenta dias de treino
Terminou o carnaval e entrámos na Quaresma, o período, tal como o próprio nome sugere, dos quarenta dias que antecedem e preparam a Páscoa. O número quarenta não foi escolhido por acaso e não se explica apenas com esta referência, que encontramos no Evangelho do próximo domingo: «Jesus esteve no deserto quarenta dias». Na Bíblia, este número aparece muitas vezes, sempre carregado de simbolismo e associado a momentos excepcionais de purificação e preparação para uma nova vida. Podemos recordar por exemplo, os quarenta dias do dilúvio universal, os quarentas dias que Moisés passou no monte Sinai, ou os quarenta anos que o povo de Israel caminhou no deserto. O perigo que corremos hoje é que, no período da Quaresma, abandonadas as máscaras que alegraram o nosso carnaval, coloquemos uma outra máscara que disfarça a nossa realidade pessoal: a máscara do penitente.

Quaresma é tempo de verdade! Tempo de reconhecer quem somos e o que estamos a fazer com a nossa vida. Não servem falsas tristezas ou renúncias inúteis. Renúncias que esquecemos e abandonamos assim que chega o Domingo de Páscoa… (Serviram a alguma coisa?)

Quaresma é o momento da “ascese”, que em grego significa “treino”. É o momento da preparação para o encontro com o Senhor e do início de um novo estilo de vida. Não precisamos de inventar estéreis sacrifícios e sobrecarregar de tristezas um cristianismo já tão tristemente corrompido e falsificado. O que precisamos é de uma fé corajosa, capaz de decidir mudanças, que se treinam durante 40 dias, mas que depois duram para a vida inteira. Boa Quaresma!

P. Carlos Caetano
in LusoJornal 18.02.2015



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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

6º DOMINGO DO TEMPO COMUM (ano B)

Leitura do Livro do Levítico
(Lev 13,1-2.44-46)
O Senhor falou a Moisés e a Aarão, dizendo: «Quando um homem tiver na sua pele algum tumor, impigem ou mancha esbranquiçada, que possa transformar-se em chaga de lepra, devem levá-lo ao sacerdote Aarão ou a algum dos sacerdotes, seus filhos. O leproso com a doença declarada usará vestuário andrajoso e o cabelo em desalinho, cobrirá o rosto até ao bigode e gritará: ‘Impuro, impuro!’ Todo o tempo que lhe durar a lepra, deve considerar-se impuro e, sendo impuro, deverá morar à parte, fora do acampamento».


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 31 (32)
Refrão: Sois o meu refúgio, Senhor; dai-me a alegria da vossa salvação.

Feliz daquele a quem foi perdoada a culpa
e absolvido o pecado.
Feliz o homem a quem o Senhor não acusa de iniquidade
e em cujo espírito não há engano.

Confessei-vos o meu pecado
e não escondi a minha culpa.
Disse: Vou confessar ao Senhor a minha falta
e logo me perdoastes a culpa do pecado.

Vós sois o meu refúgio, defendei-me dos perigos,
fazei que à minha volta só haja hinos de vitória.
Alegrai-vos, justos, e regozijai-vos no Senhor,
exultai, vós todos os que sois rectos de coração.


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
(1 Cor 10,31-11,1)
Irmãos: Quer comais, quer bebais, ou façais qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus. Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à Igreja de Deus. Fazei como eu, que em tudo procuro agradar a toda a gente, não buscando o próprio interesse, mas o de todos, para que possam salvar-se. Sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo.


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
(Mc 1,40-45)
Naquele tempo, veio ter com Jesus um leproso. Prostrou-se de joelhos e suplicou-Lhe: «Se quiseres, podes curar-me». Jesus, compadecido, estendeu a mão, tocou-lhe e disse: «Quero: fica limpo». No mesmo instante a lepra deixou-o e ele ficou limpo. Advertindo-o severamente, despediu-o com esta ordem: «Não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua cura o que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho». Ele, porém, logo que partiu, começou a apregoar e a divulgar o que acontecera, e assim, Jesus já não podia entrar abertamente em nenhuma cidade. Ficava fora, em lugares desertos, e vinham ter com Ele de toda a parte.


BOA NOTÍCIA
Segredos, para quê?
Lendo com atenção os quatro Evangelhos, encontramos vários episódios em que, após um milagre, Jesus recomenda silêncio a todos os que o presenciaram e pede que não divulguem o que aconteceu. É a situação que encontramos no Evangelho do próximo domingo, dia 15. O texto diz-nos que Jesus curou um leproso e que «advertindo-o severamente, despediu-o com esta ordem: Não digas nada a ninguém». Estas palavras não podem deixar de nos surpreender. Há dois mil anos atrás, sanar alguém da lepra era quase como ressuscitar um morto! O milagre realizado por Jesus é uma prova extraordinária, quase irrefutável, da sua potência e divindade. Então, porquê pedir discrição e silêncio? Não teria tido muitos mais seguidores se estes milagres tivessem sido explorados e publicitados ao máximo? Porquê todo este segredo?

Podemos dizer que se trata de uma questão de prudência e honestidade: Jesus Cristo não quer iludir o povo. Na Palestina ocupada pelo Império Romano, a “febre messiânica” assumia contornos profundamente políticos e nacionalistas. Jesus sabe que o seu messianismo não passa por um trono conquistado com a ajuda de poderes divinos (como sonhavam as multidões), mas pelo escândalo e sofrimento da cruz. Para além do mais, Ele quer evitar que a atenção das pessoas recaia toda sobre os seus milagres e não sobre a sua mensagem. Os milagres de Jesus são sinais que revelam a Sua verdadeira identidade. São como um dedo que indica na direcção de uma estrela. Mas imaginem que tristeza se as pessoas se deixassem encantar pela imagem do dedo de quem aponta e nunca erguessem os olhos para o céu...

P. Carlos Caetano
in LusoJornal 11.02.2015



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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

5º DOMINGO DO TEMPO COMUM (ano B)

Leitura do Livro de Job
(Job 7,1-4.6-7)
Job tomou a palavra, dizendo: «Não vive o homem sobre a terra como um soldado? Não são os seus dias como os de um mercenário? Como o escravo que suspira pela sombra e o trabalhador que espera pelo seu salário, assim eu recebi em herança meses de desilusão e couberam-me em sorte noites de amargura. Se me deito, digo: ‘Quando é que me levanto?’ Se me levanto: ‘Quando chegará a noite?’ E agito-me angustiado até ao crepúsculo. Os meus dias passam mais velozes que uma lançadeira de tear e desvanecem-se sem esperança. – Recordai-Vos que a minha vida não passa de um sopro e que os meus olhos nunca mais verão a felicidade».


SALMO RESPONSORIAL – Salmo 146 (147)
Refrão: Louvai o Senhor, que salva os corações atribulados.

Louvai o Senhor, porque é bom cantar,
é agradável e justo celebrar o seu louvor.
O Senhor edificou Jerusalém,
congregou os dispersos de Israel.

Sarou os corações dilacerados
e ligou as suas feridas.
Fixou o número das estrelas
e deu a cada uma o seu nome.

Grande é o nosso Deus e todo-poderoso,
é sem limites a sua sabedoria.
O Senhor conforta os humildes
e abate os ímpios até ao chão.


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
(1 Cor 9,16-19.22-23)
Irmãos: Anunciar o Evangelho não é para mim um título de glória, é uma obrigação que me foi imposta. Ai de mim se não anunciar o Evangelho! Se o fizesse por minha iniciativa, teria direito a recompensa. Mas, como não o faço por minha iniciativa, desempenho apenas um cargo que me está confiado. Em que consiste, então, a minha recompensa? Em anunciar gratuitamente o Evangelho, sem fazer valer os direitos que o Evangelho me confere. Livre como sou em relação a todos, de todos me fiz escravo, para ganhar o maior número possível. Com os fracos tornei-me fraco, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, a fim de ganhar alguns a todo o custo. E tudo faço por causa do Evangelho, para me tornar participante dos seus bens.


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
(Mc 1,29-39)
Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama com febre e logo Lhe falaram dela. Jesus aproximou-Se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los. Ao cair da tarde, já depois do sol-posto, trouxeram-Lhe todos os doentes e possessos e a cidade inteira ficou reunida diante da porta. Jesus curou muitas pessoas, que eram atormentadas por várias doenças, e expulsou muitos demónios. Mas não deixava que os demónios falassem, porque sabiam qual Ele era. De manhã, muito cedo, levantou-Se e saiu. Retirou-Se para um sítio ermo e aí começou a orar. Simão e os companheiros foram à procura d’Ele e, quando O encontraram, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». Ele respondeu-lhes: «Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de pregar aí também, porque foi para isso que Eu vim». E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expulsando os demónios.


BOA NOTÍCIA
Sãos e salvos
No próximo domingo, dia 8, as leituras da missa convidam-nos a reflectir sobre o significado do sofrimento humano. O Evangelho conta-nos como os habitantes de Cafarnaum trouxeram os doentes da própria cidade até junto de Jesus e narra que Ele «curou muitas pessoas, que eram atormentadas por várias doenças». É um gesto imprescindível para que a Sua identidade messiânica emerja, mas não deve ofuscar a verdadeira missão de Jesus. O rosto de Deus que Cristo quer revelar não é o de um “santo milagreiro”, mas sim o rosto de um Pai que deseja que os seus filhos sejam felizes e que essa felicidade seja plena, profunda e real.

Ninguém quer sofrer. Certamente, Deus não quer que o homem sofra. Mas à luz da revelação, até mesmo o sofrimento pode assumir um papel importante, nesse longo caminho de descoberta do significado da nossa existência. Se o sentido da vida é descobrir o amor e aprender a amar, nem mesmo a dor ou a doença podem impedir que alcancemos a felicidade. Aliás, podem até ser redimidas em Jesus Cristo e transformadas por Ele em instrumento de salvação e ocasiões de graça.

Pode parecer incrível, mas muitas vezes é nos momentos mais difíceis e dolorosos de uma vida, que se descobre o real valor das pessoas e coisas que nos rodeiam. A aliança no monte Sinai teria sido possível sem a escravidão do Egipto ou a aridez do deserto? A fé de Simão Pedro teria tido a mesma robustez sem a experiência da prisão de Jesus e a vergonha de O ter negado?

Ninguém quer sofrer, mas até mesmo o sofrimento pode tornar-se ocasião de graça, de descoberta, de crescimento e de salvação.

P. Carlos Caetano
in LusoJornal 04.02.2015



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